quinta-feira, 28 de abril de 2011



Dobrei todas as esquinas
Fugindo do teu olhar
 Amordacei emoções, carinhos, sequei meu pranto,
Segui por estradas íngremes
Deixando meus rastros de solidão
Engoli tuas regras, prescrições Em seco,
cruzei pântanos Arrisquei-me, escalei montanhas
Fechei os olhos, diante do medo que perdia em mim,
Fui me deixando,
sombra Pássaro cativo em céu aberto
Queria-te, abraçava-te no meu frio
 Nos lençóis do meu pensamento
 Pedi ao tempo guarida
Deitei-me no colo da esperança
Espera infrutífera, inútil
Mas ainda agora, meu coração Teima em dizer: te amo

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