quinta-feira, 28 de abril de 2011



Hoje olhei para o infinito e vi na distância uma saudade que batia em meu peito. Por um momento fiquei pensando... As nuvens avermelhadas, o sol se pondo, os pássaros procurando repouso para a chegada da noite e de longe me vejo sobrevoando em plenos sonhos. Meus pensamentos procuram entendimento pelas lágrimas que vão descendo... A noite vem chegando e uma brisa fina paira sobre meu rosto. Meu corpo treme numa ansiedade constante lembrando-se de um momento que fui tremendamente insistente, mas puramente inocente... Ha! Quantas lembranças de uma história que se perdeu num tempo, quantas lágrimas perdidas, quantos momentos mal terminados porque este amor não queria avistar a realidade presente... Fui ignorado, fui maltratado pelas circunstâncias, fui enganado por um sentimento em que a razão não era existente. Perdi nesta insistência parte de meu tempo e tanta gente que se fazia presente, desapareceram num momento tão recente. Foram-se e nunca mais as vi, deixando lembranças de uma história que eu criei e vivi por um curto espaço de tempo... Para quem nunca viveu um sentimento, digo-vos: nunca cativas um tão forte momento para satisfazer a si mesmo. Não assassina e nem condena a memória de um homem inocente para que este não se atormente eternamente em lembranças perdidas...
Sergio de Goes Barboza

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